Análise: Constructor

É impressionante o número de pessoas que entram no blog em busca de informações sobre o jogo Constructor. O curioso é que Constructor não se enquadra muito na minha subjetiva e pleonástica classificação do termo joguinho. Além disso, não sei qual a relação entre o blog e o termo constructor, mas tudo bem... Tendo em vista este pleito indireto dos visitantes ocasionais, resolvi, de forma autoritária e discricionária, que chegou a hora de comentar sobre o jogo.

O meu primeiro contato com Constructor foi tardio e cheio de expectativas. Próximo ao ano 2000 comprei uma dessas revistas que dão um CD com um jogo full de brinde. Nem sei se elas ainda existem, mas antes do boom da internet rápida eram de grande valia. Pela descrição da capa, logo comprei a revista e fui correndo rodar o jogo.

Qualquer um logo perceberá que o objetivo do jogo é atuar na área de construção. O jogador controlará uma empreiteira e deverá construir casas e construções para diversos tipos de público, além de competir, na maioria das vezes de forma desleal, com as empresas concorrentes.

Os inquilinos deverão progredir de nível, junto com as construções e se reproduzirem para gerar mais trabalhadores e inquilinos. Cada tipo de inquilino se enquadrará melhor em um tipo de construção. Há diversos tipos de trabalhadores para a empreiteira que vão do simples peão até gangsters.

Além disso, para competir com os rivais é possível colocar inquilinos propositalmente baderneiros ao redor da vizinhança e fazer outras coisas desleais e que deveriam ser um ponto positivo do game (mas não é).

Constructor apela para uma visão irônica e satírica da sociedade, com tentativa de fazer humor. Para isso os personagens que integram os diversos núcleos do jogo são estereotipados: há hippies, hooligans, mafiosos, etc.

A jogabilidade é ruim. Não sei se foi falha minha, mas demorei um tempão para descobrir que os inquilinos tinham que se reproduzir. Além disso, alguns comandos são falhos, o menu é confuso é há certas inconsistências...

A conclusão é que Constructor, produzido para PC em 1997 pela Acclaim, é um jogo que tinha tudo para ser legal, mas deu errado. Só então entendi porque acompanhava de graça a revista que comprei...

Como rodar o jogo

Já recebi alguns e-mails perguntando como fazer para rodar o jogo. Primeiro, é preciso esclarecer que foram lançadas duas versões para PC: uma para DOS e outra para Windows, além de um versão para Playstation.

Caso Você tenha a versão para DOS, é necessário usar o DOSBox. Caso Você tenha a versão para Windows, sugiro essa dica.

Infos/imagens: MobyGames e Abandonia.

Nome: Constructor
Tipo: Jogos / Simulação
Ano: 1997
Autor: Acclaim
Tamanho: 32 Mb
OS: DOS
Info sobre como obter: [aqui]*

*Lembro que o Blog dos Joguinhos não disponibiliza arquivos para download, mas tão somente a indicação de onde o jogo poderá estar disponível para compra ou download de acordo com informações públicas disponíveis em outros sites especializados da Internet (sujeito a alterações dos proprietários destes sites e/ou autores dos jogos).